20 de jun. de 2013

No paraíso do meu caos

No paraíso do meu caos
Mora a ordem
Que desembarcou no cais
Da ideia
Mares traiçoeiros
Males e bondades
Estão do mesmo lado

Para sentir eu precisei igualar-me
Às tuas ganancias capitais
Deixa a coragem à flor da pele
E no coração abre uma ferida
No chão frio deito-me ao lado
De quem entregou a sua vida

A troco do amor restam sozinhos
Reivindicam em vão o que lhes cabe
Toda entrega pressupõe o nada
Feito o breu da fé que se esconde

Sorrateiramente chega a fome
De pão e justiça para todos
Violência e paz andam alheias
Mas se cruzam sempre no perigo

A fumaça é gás lacrimogênio
Que deixa meus olhos afogados
De repente o meu amor acorda
Dessa vez levanta-se disposto

Nenhum comentário:

Postar um comentário

protesto

  num tempo onde as tragédias são celebradas alguns tantos te querem triste, derrotado levante, sorria para o espelho, para a vida o teu sor...