9 de jun. de 2013

olhar demente

inoportunamente 
lhe deixo
à beira do universo
onde se cruza o verso
com o beijo
raio de sol me guia
sua luz me alumia
me queixo
das marcas pela lente
do teu olhar demente
de medo
inconvenientemente
lhe acerto
a cruz atinge o peito
não dá nenhum direito
de veto
me envolve em sua rede
se gruda na parede
do feto
aceito leve o fardo
pra ver se mudo o errado
em certo


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