20 de nov. de 2013

quase nada

nos meus sonhos
dobro a tua esquina
descanso em teu traço
finjo um desacato
desnudo tuas curvas
desato o teu silêncio
olho para o alto
plano de teu céu
fujo para o monte
rompo teu limite
horizonte 
cheio de si mesmo
logo tudo acaba
invento um muro
pulo em teus becos
tuas praças
fica o colorido
cor de acimentado
lá tudo se cabe
se exprime
um sentido surge
na cabeça surge 
um lamento
tem pra todo mundo
sobra quase nada






Nenhum comentário:

Postar um comentário

protesto

  num tempo onde as tragédias são celebradas alguns tantos te querem triste, derrotado levante, sorria para o espelho, para a vida o teu sor...