22 de nov. de 2013

vira dia

o que dentro da cabeça
não encaixo
nem que desmereça a sorte
o devaneio
meu caminho de agora
deixa baixo
que a maçã novamente
vira anseio

lua míngua na noite
a buscar um sentido
um desejo
desanima o humano
por debaixo do pano
o seu guia
desespero ou calma
que a boca não cabe
no teu beijo
complacente engodo
de graça que a noite
vira dia

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