vontade volta e meia finge ser criança
que o jeito se reprime, fica amarelo
quer seja em ruína, seja num castelo
e noutros olhos o feio se torna belo
bem nessas horas chora o violoncelo
pra arrematar o sonho
eu pinto minha cara
escondo o meu destino
esqueço do passado
e deixo mudo
o teu silêncio na esquina
que de amargo desatina
vou desarmar o teu escudo
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