o que de sal tem na pele
de doce tem no querer
o que se ouviu dizer
palavra que se desfere
o meu futuro é você
o meu futuro é você
faz de novo o gosto se gostar
temperar o tom
se revelar
dentro da cabeça
escapa de vez em quando
qualquer desejo
luto e me distraio
de manhã
tenho nada pra oferecer
sei não
o meu sentimento de prazer
e dor
é o que demonstra quem eu sou
se escondendo sob o edredom
os teus olhos me distraem
a direção
falo mais do que antes ouvi
nessa mesa branca o sonho
é azul
que fica vermelho sem saber
noite vira sonho
noite vira dia
e meu corpo espera o amanhã
sol virá
não sei
teu amor virá
não sei
nos despir à meia luz
e comer do pão
apressados feito o clarão
teu amor é meu
não sei
e mal sei de mim
juntos vamos acordar o fim
Assinar:
Postar comentários (Atom)
protesto
num tempo onde as tragédias são celebradas alguns tantos te querem triste, derrotado levante, sorria para o espelho, para a vida o teu sor...
-
"e quem inventou a diferença foi um tal de livre arbítrio..."
-
a tua ausência mata de vez a vontade e explicita a cena que parte a tua parte dentro ri e baratina a solidão sem pena até deus quem sabe eu ...
-
iludindo a vida distraindo a morte curando a ferida lhe abrindo um corte fraqueza na ida ao voltar mais forte
Nenhum comentário:
Postar um comentário