nessa cantiga de amigo
os olhos concisos
se viam tão sós
do coração ao umbigo
se abrem sorrisos
e nós
vou desandar meu destino
minar o egoísmo
colher noutro chão
quero descer até o ponto
em que ele decida
a própria razão
manto alastrado de culto
verdade é um vulto
fiel do sermão
eis a escada
o muro
a pedra
o furo
da imaginação
antes da inconsciência
existe a presença
do corpo
do pó
ao buscar outra natureza
o homem se engana
finge se encontrar
pérolas
eu jogo
aos loucos
aos fracos
aos rotos
corações
1 de mar. de 2014
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