21 de out. de 2014

tua mão unida à minha

tu
que desceste ao meu céu
paraíso de chão
na amargura do mel
de paz
sem dor

nada será possível
amor
eu te gostar

ventos deixaram de soprar
calor
paixão

a tua presença
causa a minha indecisão
pra minha ignorância
pouco sei
sobre o prazer
que me deixa a solidão
a falar com as paredes
e a porta entreaberta
é meu coração sem prumo

o vermelho
corre frouxo
em tua pele
em meus olhos
minha timidez
à vista
terra longe
dos teus mares
deixa eu te querer
quem sabe
sou viés
você a linha
percorrendo
pelo corpo
tua mão
unida
à minha

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