25 de fev. de 2015

viés

minha
mão
no teu viés
a percorrer teus espaços
preenchendo os teus becos sem saída
dando de mim
o que anda te faltando

deixa eu ficar aí
entre tuas medidas desiguais
nos teus palcos
tuas ascensões
e teus desmandos

feito mistério
divino
deixa eu conhecer teu pensamento
e lá ficar
quero abrir os braços
e esperar
pelo encontro
venha juntar
felicidades
e aflições

vou apanhar as folhas no chão do teu quintal
e fazer desse outono
a razão mais sublime do respiro

deixa,
mas se não quiser
nem
deus
vai
impedir
o
sentimento

que um dia
minha casa
fica pronta

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