minha
mão
no teu viés
a percorrer teus espaços
preenchendo os teus becos sem saída
dando de mim
o que anda te faltando
deixa eu ficar aí
entre tuas medidas desiguais
nos teus palcos
tuas ascensões
e teus desmandos
feito mistério
divino
deixa eu conhecer teu pensamento
e lá ficar
quero abrir os braços
e esperar
pelo encontro
venha juntar
felicidades
e aflições
vou apanhar as folhas no chão do teu quintal
e fazer desse outono
a razão mais sublime do respiro
deixa,
mas se não quiser
nem
deus
vai
impedir
o
sentimento
que um dia
minha casa
fica pronta
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