21 de mar. de 2015

da água ao vinho

se quiser
venha
me
amar
que
eu
estou
à toa

e não sei
de nada
não

tua mão
na minha
boca
a
me
calar

os meus
ouvidos
teus
lamentos
suportar

me entregar
nem
seja
aos poucos

que a pele
é o que
atrai
o
corpo

não
a nudez
de uma dádiva
qualquer

nem a espera
pelo
amor
sem condição

ou os caminhos
que não
levam
a algum
lugar

tenho
o
prazer
de
me
expressar
ao
teu
dispor

mesmo
que o chão
não
seja
o
mesmo
pra
pisar

me dê
a mão
vamos
partir

desativar
nosso
sistema
cultural
deixar
de
cena
e
assumir
o animal
que
embora
pensa
é
desatino
feito
o
milagre
da água
ao
vinho





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