Me sacias,
quando a fome assola e não acho razões que viabilizem minhas dúvidas.
A Lua entorpece meus olhos. A nuvem se esconde atrás de meus juízos.
A minha natureza se desintegra antes que o mar adentre meu útero, levando vidas ocultas.
O coração assume o seu posto. Tua mão chega em socorro. Meus pés tremem ao solo ateu.
Aqui não conheço ninguém. Terra estranha num mundo confuso. Meu sol brilha em conformidade com a música que a cada meio tom, fica mais excitante. A terra seca abre-se como uma erosão intolerante que vai destruindo as casas que encontra pela frente.
Meu coração é a casa. Meu corpo, a terra.
O tempo isolara-se num lugar suntuoso de meu cérebro. Meus vizinhos, ainda não os conheço. A cumplicidade leva um tempo pra nascer. É difícil quando temos que criar novos laços. Não quero que a casa desapareça durante a contenda. Para tanto, vou deixar bem calmo o espírito. Leve enquanto anda nas ruas solitárias da ilusão.
Me tens quase inteiro,
e não olhas demasiado pros meus defeitos. Não queres saber quanto ainda tenho pra dispensar em alegrias. Não precisas mais disso. O tempo estabiliza-se. A chuva dos questionamentos paira sobre a cidade. O avanço desenfreado de minhas erosões, me dão certo tempo. A ociosidade é combatida em troca de afetos e sinceros abraços dispensados aleatoriamente.
Não escolher a quem me dirigir, só me tem aguçado a fala.
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