Quero decifrar o que se esconde atrás da pele
O que está entre o fogo e a fumaça
A relação entre os iguais
Uma bomba estourara entre os dedos da mão do criador
Um bocado de gente supõe entre a gente a culpa e a remissão
Vamos fumar das mazelas, beber das loucuras e juntos enfrentar o caos
Grande é o homem que inventa outra forma e tenta à margem sobreviver
Eu me retraio confuso, enganos me vencem e acabo cedendo ao prazer
Quanta razão me condena, me escondo na sombra que é a verdade cruel
Os olhos não se dilatam no sol que maltrata os pequenos que choram de dor
Minha canção ameniza, estraga e dizima qualquer esperança de paz
Não quero ser tão sincero, prefiro no gesto incomum garantir a atenção
Deus me virá glorioso, espero ansioso o dia oportuno que celebrará o final
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