14 de set. de 2012

Mato seco

No acalanto de teu cheiro encontro abrigo
E os poros áureos de um susto, um arrepio
Como o cerrado em tarde inóspita de agosto
Ou caatinga que já esqueceu o que é brisa
O teu calor é como sombra a céu aberto
E o teu cheiro adentra calmo em minhas narinas
E de repente o fogo acende o corpo insano
Espalha o vento a chama rumo à cidade
Na confusão, a pele esconde-se no ato
E não resiste às labaredas o mato seco

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