Me estenda um tapete escuro
Que esconda dos meus pés qualquer vestígio
Me deixaram à própria sorte do futuro
Não entendo os rumos tortos e ambíguos
Tua mão estranhamente acaricia
A beleza que se preza a vossa arte
A bebida outrora, nos entorpecia
Hoje busco o que me caiba em minha parte
Acima,
Fica o muro entre o sol e a lua
Entre o cinismo e a cultura
E ante mim,
Uma barreira leva-me à tua presença nua
E um pano branco não oculta minha loucura
Vem,
Quero um copo aos três dedos de aguardente
Que o inverno quer mostrar sua imponência
Sou do mundo, sou qualquer sobrevivente
Afinal, a quem se destina a clemência?
Pra entender a busca infame de minha luta
Deus ou demo mandam o mesmo recado
Quer na graça ou no mais sórdido pecado
Quem de nós haverá tamanha culpa?
Que esconda dos meus pés qualquer vestígio
Me deixaram à própria sorte do futuro
Não entendo os rumos tortos e ambíguos
Tua mão estranhamente acaricia
A beleza que se preza a vossa arte
A bebida outrora, nos entorpecia
Hoje busco o que me caiba em minha parte
Acima,
Fica o muro entre o sol e a lua
Entre o cinismo e a cultura
E ante mim,
Uma barreira leva-me à tua presença nua
E um pano branco não oculta minha loucura
Vem,
Quero um copo aos três dedos de aguardente
Que o inverno quer mostrar sua imponência
Sou do mundo, sou qualquer sobrevivente
Afinal, a quem se destina a clemência?
Pra entender a busca infame de minha luta
Deus ou demo mandam o mesmo recado
Quer na graça ou no mais sórdido pecado
Quem de nós haverá tamanha culpa?
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