de volta
ao mundo
e o que eu
sinto
você
não
consegue acessar
a tua
pele
só quer
minha
pele
os teus
dedos
leve
me tocar
esse
abraço
não encontra
colo
dentro só
discordo do amor
é que o vento
passou
sem destino
sentimento
extinto
em nós
dois
25 de fev. de 2015
viés
minha
mão
no teu viés
a percorrer teus espaços
preenchendo os teus becos sem saída
dando de mim
o que anda te faltando
deixa eu ficar aí
entre tuas medidas desiguais
nos teus palcos
tuas ascensões
e teus desmandos
feito mistério
divino
deixa eu conhecer teu pensamento
e lá ficar
quero abrir os braços
e esperar
pelo encontro
venha juntar
felicidades
e aflições
vou apanhar as folhas no chão do teu quintal
e fazer desse outono
a razão mais sublime do respiro
deixa,
mas se não quiser
nem
deus
vai
impedir
o
sentimento
que um dia
minha casa
fica pronta
mão
no teu viés
a percorrer teus espaços
preenchendo os teus becos sem saída
dando de mim
o que anda te faltando
deixa eu ficar aí
entre tuas medidas desiguais
nos teus palcos
tuas ascensões
e teus desmandos
feito mistério
divino
deixa eu conhecer teu pensamento
e lá ficar
quero abrir os braços
e esperar
pelo encontro
venha juntar
felicidades
e aflições
vou apanhar as folhas no chão do teu quintal
e fazer desse outono
a razão mais sublime do respiro
deixa,
mas se não quiser
nem
deus
vai
impedir
o
sentimento
que um dia
minha casa
fica pronta
espelho
menosprezo
abandono
que era justa
a causa
tênue
do incesto
o seu amor era de lobo
a despertar
na noite escura
do luar
amarelado
nos festejos
da lamúria
e da tristeza
eis que então
quando bateu as doze horas
me vinha a noiva ao meu encontro
a despedir-se
que seu amor
tinha partido
e a deixado
que seu luar
não era à noite
mas de dia
e feito um sonho com o tamanho de um planeta
seu coração partiu-se em três estrelas guias
e cada uma apontava para frente
que eu não sabia em que caminho
percorrer
ou eu passava
ou o meu fim era
morrer
então deixei cair a máscara do engodo
e decidi do jeito que jamais faria
eu fui por onde o meu coração queria
e confundi cada desejo do meu corpo
e fui naquela que apontava
para teu colo
teu umbigo
porque de lá
eu via a vida
como um espelho
porque de lá
eu via a vida
como um espelho
abandono
que era justa
a causa
tênue
do incesto
o seu amor era de lobo
a despertar
na noite escura
do luar
amarelado
nos festejos
da lamúria
e da tristeza
eis que então
quando bateu as doze horas
me vinha a noiva ao meu encontro
a despedir-se
que seu amor
tinha partido
e a deixado
que seu luar
não era à noite
mas de dia
e feito um sonho com o tamanho de um planeta
seu coração partiu-se em três estrelas guias
e cada uma apontava para frente
que eu não sabia em que caminho
percorrer
ou eu passava
ou o meu fim era
morrer
então deixei cair a máscara do engodo
e decidi do jeito que jamais faria
eu fui por onde o meu coração queria
e confundi cada desejo do meu corpo
e fui naquela que apontava
para teu colo
teu umbigo
porque de lá
eu via a vida
como um espelho
porque de lá
eu via a vida
como um espelho
belos rios
nos mais belos rios
a água
secou
nos mais tenros campos
os lírios
morreram
no meu coração
teu pedido
chegou
mas na minha mão
escorreu
pelos dedos
a água
secou
nos mais tenros campos
os lírios
morreram
no meu coração
teu pedido
chegou
mas na minha mão
escorreu
pelos dedos
desejo de mar
um desejo de mar
é o que faz sofrer
ilusão
debaixo d'água
alegria de mãe
satisfaz a madrugada
a manhã
é a flor
é a chegada do sol
que ilumina
e me aquece
se esconde
me envelhece
a nudez
vou deixar
a vida dizer
o que sobre
a morte
quiser
deus é submundo
de mim
lá onde reside
a vez
antes da palavra
mora a vontade
de paz
num juízo
reto
coração
não sabe o que
quer
lá vai meu amor
foi me decifrar
foi me defender
foi me desatar
é o que faz sofrer
ilusão
debaixo d'água
alegria de mãe
satisfaz a madrugada
a manhã
é a flor
é a chegada do sol
que ilumina
e me aquece
se esconde
me envelhece
a nudez
vou deixar
a vida dizer
o que sobre
a morte
quiser
deus é submundo
de mim
lá onde reside
a vez
antes da palavra
mora a vontade
de paz
num juízo
reto
coração
não sabe o que
quer
lá vai meu amor
foi me decifrar
foi me defender
foi me desatar
ideia
dá ideia
que o coração
tá brocado
de vontade
de você
marca aqui
no meu coração
e vê se não esparra
a nossa fita
que o bagulho
pode até ser louco
mas o que importa
é que não vai dar nada
se a gente se amar
que o coração
tá brocado
de vontade
de você
marca aqui
no meu coração
e vê se não esparra
a nossa fita
que o bagulho
pode até ser louco
mas o que importa
é que não vai dar nada
se a gente se amar
lembrança
morreu não
tá na lembrança
é que a saudade
cuida
bem
do meu querer
e a presença
faz
de
ti
melhor
e
encanta
o corpo
reina
intolerante
ao seu porvir
a cara
cobre
em vão
a máscara
e os assassinos
de amor
andam às soltas
o sonho
brando
a faca cega
o brilho fosco
que ameniza o dia a dia
razão de espera
felicidade
um dia chega
tá na lembrança
é que a saudade
cuida
bem
do meu querer
e a presença
faz
de
ti
melhor
e
encanta
o corpo
reina
intolerante
ao seu porvir
a cara
cobre
em vão
a máscara
e os assassinos
de amor
andam às soltas
o sonho
brando
a faca cega
o brilho fosco
que ameniza o dia a dia
razão de espera
felicidade
um dia chega
a solidão
a solidão
nasci com ela
que o meu dia
quer em vão
cobrar da noite
mais um dia
e foi deus quem
mandou
eu te dizer
que o amanhã
pertence a ele
e que não abre
mão
desse mistério
nasci com ela
que o meu dia
quer em vão
cobrar da noite
mais um dia
e foi deus quem
mandou
eu te dizer
que o amanhã
pertence a ele
e que não abre
mão
desse mistério
a cor do respeito
e qual a cor do respeito
um preto
amiúde
branco
quero ter
pra depois
aprender a ser
e amar
é da cor
da felicidade
escondida
no olhar do escravo
estampada na roupa do rei
envolvida nas mãos do algoz
é respeito,
quero te dar uma cor que
nos represente
mas a verdade é que você
e eu nos amamos
raso
e profundamente
depende do ganho
da farsa
do prêmio
tens a prerrogativa
do amor
mas longe
o imaginário
do homem
um preto
amiúde
branco
quero ter
pra depois
aprender a ser
e amar
é da cor
da felicidade
escondida
no olhar do escravo
estampada na roupa do rei
envolvida nas mãos do algoz
é respeito,
quero te dar uma cor que
nos represente
mas a verdade é que você
e eu nos amamos
raso
e profundamente
depende do ganho
da farsa
do prêmio
tens a prerrogativa
do amor
mas longe
o imaginário
do homem
razão da luta
razão
da luta
é o valor que se dá
ao mínimo respiro
da fumaça que esconde
tua face
meu destino
e sou teu
à medida que me és
perco o riso
perde a graça
o veneno
que me desce
pra subir de novo
diferente
outro vento
que o dia
nada quer saber
da noite
nem a treva
se atreve à luz
da luta
é o valor que se dá
ao mínimo respiro
da fumaça que esconde
tua face
meu destino
e sou teu
à medida que me és
perco o riso
perde a graça
o veneno
que me desce
pra subir de novo
diferente
outro vento
que o dia
nada quer saber
da noite
nem a treva
se atreve à luz
sacrifício
sacrifica
o teu vazio
e reparte a solidão sem dono
com as tuas divindades
a morte
travestiu
a madrugada
de silêncio
e dor
que o perdão
sequer lembrou de socorrer-me
já não preciso querer
nem mais a tua atenção
o agora acabou
e as paixões
também se foram
a esperança
despediu-se
descansou
o teu vazio
e reparte a solidão sem dono
com as tuas divindades
a morte
travestiu
a madrugada
de silêncio
e dor
que o perdão
sequer lembrou de socorrer-me
já não preciso querer
nem mais a tua atenção
o agora acabou
e as paixões
também se foram
a esperança
despediu-se
descansou
chocojobiniando
te quero por perto
a cerca
do gesto
pra mim não é certo
teu jeito
tão triste
vem cá ao meu lado
tem colo
tem colo
serei teu somente
o tempo
que custar
o tempo
que custar
o sol amarelo
se esconde
nas nuvens
nos olhos
tão belos
um brilho
vazio
não sofra
calado
te afago
te afago
até o sorriso
nos lábios teus
brotar
nos lábios teus
brotar
a cerca
do gesto
pra mim não é certo
teu jeito
tão triste
vem cá ao meu lado
tem colo
tem colo
serei teu somente
o tempo
que custar
o tempo
que custar
o sol amarelo
se esconde
nas nuvens
nos olhos
tão belos
um brilho
vazio
não sofra
calado
te afago
te afago
até o sorriso
nos lábios teus
brotar
nos lábios teus
brotar
vende-se afeto
vende-se afeto
cobra-se retidão
dobre-se
o certo
cubra-se
na amplidão
do
verso
motriz
da alma da canção
quer fale
do amor
eu falo é de você
e de mim
nós dois
somos só um
nessa atmosfera de prazer
e de dor
é que sorriu a flor na primavera
depois de lá ela se foi
nem tudo é um bastão
arma, escudo é guerra
esse meu texto
é pra apagar essa visão
que o amor
é passageiro
pois tem o tempo
de uma vida
cobra-se retidão
dobre-se
o certo
cubra-se
na amplidão
do
verso
motriz
da alma da canção
quer fale
do amor
eu falo é de você
e de mim
nós dois
somos só um
nessa atmosfera de prazer
e de dor
é que sorriu a flor na primavera
depois de lá ela se foi
nem tudo é um bastão
arma, escudo é guerra
esse meu texto
é pra apagar essa visão
que o amor
é passageiro
pois tem o tempo
de uma vida
um pouco mais
resisto
enquanto o a dor teima em ficar
o sorriso, permanecer
que o vaso é de barro
e se quebra
o andor é de madeira
e se verga
a cruz, um tom de cinza
o amor, é amarelo
vermelho, a vontade de sangue
e água
que tinge a esperança
posso até pensar livremente
sobre a natureza
e sobre os homens
mas só a morte cala o corpo
e liberta a alma do mistério
viver tem prazo de validade
e você pode até ficar um pouco mais
e você pode até ficar um pouco mais
enquanto o a dor teima em ficar
o sorriso, permanecer
que o vaso é de barro
e se quebra
o andor é de madeira
e se verga
a cruz, um tom de cinza
o amor, é amarelo
vermelho, a vontade de sangue
e água
que tinge a esperança
posso até pensar livremente
sobre a natureza
e sobre os homens
mas só a morte cala o corpo
e liberta a alma do mistério
viver tem prazo de validade
e você pode até ficar um pouco mais
e você pode até ficar um pouco mais
mais você
ou se vai
ou se fica
e ninguém quer ficar
tenho mais amor
que medo
e vontade de ser teu
teu amante
teu brinquedo
teus desejos
me são meus
que os rios
podem até secar
e o dia
amanhã não ter
só mais ser
derradeiro
só mais ser
mais você
ou se fica
e ninguém quer ficar
tenho mais amor
que medo
e vontade de ser teu
teu amante
teu brinquedo
teus desejos
me são meus
que os rios
podem até secar
e o dia
amanhã não ter
só mais ser
derradeiro
só mais ser
mais você
máscara
a cara pede
uma máscara
para se expor
se expor
e tento em vão
te amar
te amar
a regra
diz que o respeito
tem que se impor
se impor
senão a dor
chega sem avisar
uma máscara
para se expor
se expor
e tento em vão
te amar
te amar
a regra
diz que o respeito
tem que se impor
se impor
senão a dor
chega sem avisar
vulgar
sou
um amor vagabundo
um revés
do aborto indesejado
uma leva de prisioneiros
dentro da minha cabeça
imortal
ventania de saudade
me cobre
me encanta a memória
ódio
e
amor
no mesmo prato
veneno
com sabor de prazer
que mata
aos poucos
o sentimento
vulgar
um amor vagabundo
um revés
do aborto indesejado
uma leva de prisioneiros
dentro da minha cabeça
imortal
ventania de saudade
me cobre
me encanta a memória
ódio
e
amor
no mesmo prato
veneno
com sabor de prazer
que mata
aos poucos
o sentimento
vulgar
lesão
o lado esquerdo
dói em silêncio
e a lesão exposta
não se cicatriza
é um amor que
se lastima
por alguém
no endereço
mora a minha
solidão
a chama só apaga
se for acender
a chuva se recolhe
quando deus mandar
um passo firme
esconde a luz
o dia inteiro
o meu dinheiro
é uma lâmina
a ferir
nessa manhã
a cinza tinge
o obscuro
que a noite
inteira
foi o teu
corpo
a seduzir
o lado esquerdo
sorri calado
são os caminhos
que levam a ti
é uma dor
que não castiga
mais ninguém
era saudade
agora fica
a ilusão
a vida acaba
adianta
se defender
a noite dorme
para o dia
então brilhar
dói em silêncio
e a lesão exposta
não se cicatriza
é um amor que
se lastima
por alguém
no endereço
mora a minha
solidão
a chama só apaga
se for acender
a chuva se recolhe
quando deus mandar
um passo firme
esconde a luz
o dia inteiro
o meu dinheiro
é uma lâmina
a ferir
nessa manhã
a cinza tinge
o obscuro
que a noite
inteira
foi o teu
corpo
a seduzir
o lado esquerdo
sorri calado
são os caminhos
que levam a ti
é uma dor
que não castiga
mais ninguém
era saudade
agora fica
a ilusão
a vida acaba
adianta
se defender
a noite dorme
para o dia
então brilhar
o louco
demais
ou pouco
deixai
o louco
em ti
menos de ti
e mais
um tanto
que te
sentir
me causa
espanto
sendo
quem
és
vejo
quem
sou
ou pouco
deixai
o louco
em ti
menos de ti
e mais
um tanto
que te
sentir
me causa
espanto
sendo
quem
és
vejo
quem
sou
nunca mais
piedade
só tem
se tem
a culpa
a maldade
em ti
não tem
desculpa
deixas claro
o escuro
em teu viés
fazes raro
do amor
o seu revés
que não
sobra
em mim
algum
valor
quando
juras
perjuras
o amor
e o que fica
é pouco
pra dizer
que o tempo
me custa
perceber
mas a hora
até que enfim
chegou
nunca mais
vais deixar
em mim
a dor
de se dar
sem medir
a precisão
nunca mais
vais ferir
meu coração
só tem
se tem
a culpa
a maldade
em ti
não tem
desculpa
deixas claro
o escuro
em teu viés
fazes raro
do amor
o seu revés
que não
sobra
em mim
algum
valor
quando
juras
perjuras
o amor
e o que fica
é pouco
pra dizer
que o tempo
me custa
perceber
mas a hora
até que enfim
chegou
nunca mais
vais deixar
em mim
a dor
de se dar
sem medir
a precisão
nunca mais
vais ferir
meu coração
grito
vamos morar na escuridão
dos nossos sentimentos
mais vis
que a clarividência de certos
prazeres
não causa
menor espanto
ora
a dissimulação
do respiro
não significa vida
em teu corpo
trai-te
e carregas na cerviz
o peso dos teus costumes
e tradicões
feito um duradouro buraco
aberto dentro da tua cabeça
um pouco só de afeto
já basta para resgatar
as nossas possibilidades
fuja do abraço
que causa dor
cobra troco
deixa solto
mais que preso
tem sabor de desespero
disfarçado de saudade
um tumor
não se controla aqui dentro
da testa
e a cegueira vai aos poucos
imortalizando
as escolhas
despedindo-se da luz
desencontrando-se
no epicentro
da voz rouca
rompendo as paredes
do músculo
rumo ao tic-tac do relógio
sensação infinita
de silêncio
um grito
que rompe
dos nossos sentimentos
mais vis
que a clarividência de certos
prazeres
não causa
menor espanto
ora
a dissimulação
do respiro
não significa vida
em teu corpo
trai-te
e carregas na cerviz
o peso dos teus costumes
e tradicões
feito um duradouro buraco
aberto dentro da tua cabeça
um pouco só de afeto
já basta para resgatar
as nossas possibilidades
fuja do abraço
que causa dor
cobra troco
deixa solto
mais que preso
tem sabor de desespero
disfarçado de saudade
um tumor
não se controla aqui dentro
da testa
e a cegueira vai aos poucos
imortalizando
as escolhas
despedindo-se da luz
desencontrando-se
no epicentro
da voz rouca
rompendo as paredes
do músculo
rumo ao tic-tac do relógio
sensação infinita
de silêncio
um grito
que rompe
aqui dentro
que me ames
seria meu desejo
maior
embora
o amor se cale
e o rios
se resvalem
a dor
é o ponto
de partida
quando
não há
saída
te ter
o sol
devagarinho
por
entre as nuvens
se escondeu
sem ti
fico eu mesmo
e sobra
aqui dentro
você
seria meu desejo
maior
embora
o amor se cale
e o rios
se resvalem
a dor
é o ponto
de partida
quando
não há
saída
te ter
o sol
devagarinho
por
entre as nuvens
se escondeu
sem ti
fico eu mesmo
e sobra
aqui dentro
você
embaixo
na ausência
do amor
vem a saudade
que do nada
que tenho
o pouco
vale
proteção
das alturas
tempestade
ilusão de mentira
é de verdade
valentia
é princípio
de coragem
o desejo
lá de cima
embaixo
cabe
do amor
vem a saudade
que do nada
que tenho
o pouco
vale
proteção
das alturas
tempestade
ilusão de mentira
é de verdade
valentia
é princípio
de coragem
o desejo
lá de cima
embaixo
cabe
em teus braços
é o medo do fim
que refaz um começo
dentro
dessa cabeça
reclamando de tudo
antes que se mereça
explicação
sabe mesmo de nada
o coração
experimenta
a sorte
desencarna
a loucura
desocupa
o presente
desencanta
o futuro
fere
pra defender
a posição
não se curva
ao passado
impregna
de luz
a escuridão
deixa o solto
amarrado
que não falta
é receita
ser feliz
que me enfeito
de laços
esse medo
se acabará
enfim
me
levando
em teus braços
que refaz um começo
dentro
dessa cabeça
reclamando de tudo
antes que se mereça
explicação
sabe mesmo de nada
o coração
experimenta
a sorte
desencarna
a loucura
desocupa
o presente
desencanta
o futuro
fere
pra defender
a posição
não se curva
ao passado
impregna
de luz
a escuridão
deixa o solto
amarrado
que não falta
é receita
ser feliz
que me enfeito
de laços
esse medo
se acabará
enfim
me
levando
em teus braços
a luta
liberta
o pensamento
que a luta
já começou
e o primeiro
adversário
é mesmo
você
é a verdade
escondida
aí dentro
que se refugia
na sombra
embora o sol
teima
brilhar
o pensamento
que a luta
já começou
e o primeiro
adversário
é mesmo
você
é a verdade
escondida
aí dentro
que se refugia
na sombra
embora o sol
teima
brilhar
longe...
em teu
corpo
eu
sou
um verso
nu
longe...
desenganos
vão me
perseguir
sempre
como onda
do mar
que me invade
depois me leva
vem a saudade
volta a solidão
que é possível
te amar
e não
te sentir
me esconder
na fumaça
do meu
próprio
trago
na certeza
que
não me
leva
à verdade
mas
me leva
até você
corpo
eu
sou
um verso
nu
longe...
desenganos
vão me
perseguir
sempre
como onda
do mar
que me invade
depois me leva
vem a saudade
volta a solidão
que é possível
te amar
e não
te sentir
me esconder
na fumaça
do meu
próprio
trago
na certeza
que
não me
leva
à verdade
mas
me leva
até você
aos poucos
padeço
entre
loucuras
e insanidades
sou eu
que me sinto
um solitário
que não
se
contenta
de amor somente
muito mais
de nós
nos cobra
a liberdade
e com essa
a gente
aprende
a lidar
aos poucos
entre
loucuras
e insanidades
sou eu
que me sinto
um solitário
que não
se
contenta
de amor somente
muito mais
de nós
nos cobra
a liberdade
e com essa
a gente
aprende
a lidar
aos poucos
vou
vou
fica
a
poesia
e que asas
te levem
ao mistério
ao encontro
perdido
em si mesmo
à epopeia
de sonhos
fantasmas
ao desfiladeiro
das palavras
não ditas
ao silêncio
que grita
aí dentro
fica
a poesia
vou
fica
a
poesia
e que asas
te levem
ao mistério
ao encontro
perdido
em si mesmo
à epopeia
de sonhos
fantasmas
ao desfiladeiro
das palavras
não ditas
ao silêncio
que grita
aí dentro
fica
a poesia
vou
ganhar ou perder
e quando
o fim
não se acaba
é a fé
me acabo
sozinho
pra te
confundir
que fico
murmurando
a você
minha dor
desejando
amar
sem
amor
resistindo
a mim mesmo
para te merecer
é tudo uma perca
de tempo
o mundo
muitas
voltas já deu
não vale
a pena
sofrer
por
sofrer
lá dentro
ainda mora
a criança
resiste
à verdade
ao sofrer
se ilude
se arrisca
no jogo
pra
ganhar
ou
perder
o fim
não se acaba
é a fé
me acabo
sozinho
pra te
confundir
que fico
murmurando
a você
minha dor
desejando
amar
sem
amor
resistindo
a mim mesmo
para te merecer
é tudo uma perca
de tempo
o mundo
muitas
voltas já deu
não vale
a pena
sofrer
por
sofrer
lá dentro
ainda mora
a criança
resiste
à verdade
ao sofrer
se ilude
se arrisca
no jogo
pra
ganhar
ou
perder
a diferença
construir
mo
nos
sempre
com
vontade
existindo
no ser
a diferença
era o
o humano
em frente
à natureza
eram
outros
de nós
e a liberdade
mo
nos
sempre
com
vontade
existindo
no ser
a diferença
era o
o humano
em frente
à natureza
eram
outros
de nós
e a liberdade
14 de fev. de 2015
terror
amor
desfaz
a norma
ecoa
no meu ser
os meus deuses
se aliaram
aos teus demônios
somos
mais
que um
e
quem vai precisar
do oxigênio
pra viver?
me fala um pouco mais
sobre o que te dá prazer
(...)
terror
é viver nessa agonia
melhor
seria o céu
feito de mar
e a terra
fosse
ar somente
do céu
as bênçãos
de iemanjá
e iansã
guia do crente
desfaz
a norma
ecoa
no meu ser
os meus deuses
se aliaram
aos teus demônios
somos
mais
que um
e
quem vai precisar
do oxigênio
pra viver?
me fala um pouco mais
sobre o que te dá prazer
(...)
terror
é viver nessa agonia
melhor
seria o céu
feito de mar
e a terra
fosse
ar somente
do céu
as bênçãos
de iemanjá
e iansã
guia do crente
a paz
a paz
do cristo
em que
o meu sorriso
modifica
e o seu amor
é mesmo
maior
que o meu
e quem sou eu
senão
vontade alheia
que
vou morrer
nessa armadilha
me arrepender
é o comando
a profanar
o meu sagrado
6 de fev. de 2015
o que fazer
o universo
nesse instante
somos nós
e os da terra
são feitos
de barro
vou amar
reviver
revogar
a tua mágoa
e se dar
se encontrar
pra no momento
menos oportuno
se perder
se desmanchar
até porque
o amor
não tem
um dono
que lhe
ordene
o
que
fazer
nesse instante
somos nós
e os da terra
são feitos
de barro
vou amar
reviver
revogar
a tua mágoa
e se dar
se encontrar
pra no momento
menos oportuno
se perder
se desmanchar
até porque
o amor
não tem
um dono
que lhe
ordene
o
que
fazer
começa e termina
e cada um ficou
com a parte
do outro que
lhe coube
numa noite
e metade da manhã
de lírica
do suor
em pele
é desejo
de ouro
é o que
revela
um sexo
limpo
ou
sujo
cor de escuridão
de
infâmias
palavras
de vento quente
no ouvido
de sabor
diferente
do gosto
do outro
na boca
são peles
que se encontram
se retêm
e se soltam
querem mais
do toque
tempero
de vida
e de morte
que começa
e termina
com a parte
do outro que
lhe coube
numa noite
e metade da manhã
de lírica
do suor
em pele
é desejo
de ouro
é o que
revela
um sexo
limpo
ou
sujo
cor de escuridão
de
infâmias
palavras
de vento quente
no ouvido
de sabor
diferente
do gosto
do outro
na boca
são peles
que se encontram
se retêm
e se soltam
querem mais
do toque
tempero
de vida
e de morte
que começa
e termina
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