Filhos de uma cultura
machista
Arroz e feijão da preguiça
Fingimos amor sem medida
Damos do que temos e é pouco
Divirto-me ao som dos meus bichos
Acordei bem cedo pra missa
Pra sentar-me perto do altar
Já não tenho muitos amigos
Restringido está o espírito
Que só quer repouso e alimento
Mães e pais em torno da mesa
Não chegaram ainda os filhos
Desolados ao som do Roberto
Que traduz qualquer sentimento
Em indefinida esperança
A mulher espera alguns dias
E não tem retorno do amado
Em suaves contorcionismos
Sobrevive o amor a duras
penas
Filhos de uma terra alheia
Não conheço quase nada de
mim
E os olhos entristecidos
À janela, perseverantes
À janela, perseverantes
E os olhos entristecidos
Não conheço quase nada de
mim
Filhos de uma terra alheia
Sobrevive o amor a duras penas
Em suaves contorcionismos
E não tem retorno do amado
A mulher espera alguns dias
Em indefinida esperança
Que traduz qualquer sentimento
Desolados ao som do Roberto
Não chegaram ainda os filhos
Mães e pais em torno da mesa
Que só quer repouso e alimento
Restringido está o espírito
Restringido está o espírito
Já não tenho muitos amigos
Pra sentar-me perto do altar
Acordei bem cedo pra missa
Divirto-me ao som dos meus bichos
Damos do que temos e é pouco
Fingimos amor sem medida
Arroz e feijão da preguiça
Filhos de uma cultura machista
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