23 de jan. de 2012

“Vamos ao médico?”


Quando Auguste Comte me ensinou que eu deveria sair do contexto porque atrapalhava a “ordem natural das coisas”, é que me dei conta que de fato não existiria outra forma de contrariá-lo.
Ele tinha suas razões, e de suas análises fez somente elucidar e profetizar a grande questão do mundo:
Que uma parte de mim visa adequar-se. A outra se sensibiliza com a própria miséria que clama, chora e reivindica. O primeiro homem serve. Já o segundo tem que se curar. Ele foi esperto. “Propôs” a doença, pois já sabia a cura.

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