18 de fev. de 2012

A Maria cotidiana

Maria fugiu dos medos pra tentar entender os segredos da vida
e com esperança, sua face abriu-se ao sorriso ao abraço, ao pecado
Doenças, tristezas e algumas alegrias de um tempo que já não finda
amava demais e então os segredos, tais como enredo amargo

E o filme começa já com muita festa. Nascer, dor que não se adia.
Menina pequena levava pra cena um pouco de pimenta selvagem
No teto, na sala se pavimentava com o corpo, cruel simpatia

Sem rimas. Sem sons. Calava-se.
Pra ver o amado que chegara tarde, como sempre. A vida não lhe fora tão justa como se pensava. No jogo suntuoso do tango, compreendia que sorrir era algo imprescindível.
Rompeu o silêncio com um raso sorriso.

Lá pelas tantas, três filhos em pouco mais de três anos.

Eternidade. Efemeridade.

Sucumbem desejos à cama sofrida e cotidiana.

Continuo o filme daqui uns trinta minutos. Preciso cochilar um pouco.



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