31 de mai. de 2012

Sexo do feto

Ao criador ergui meu pensamento
Pois, já há algum tempo
Que a mente indiscreta fica na espreita
E o bote é certeiro

Qual seria o sexo do feto
Envolto ao próprio veneno escondido no íntimo?

À serpente, talvez não lhe aprouvessem maçãs

Quantas e mais quantas seções de prazer serão necessárias
Para provar o improvável?
Haverá amor indivisivo quando, no veto, lhe é tolida tal sorte?

E o filho pregava amor sem medida. Restou-lhe a cruz e a espada

Quantos valores vencidos, amores perdidos e ventres tão híbridos provarão tal magia?
Morais antigas se articulando em hábitos tão comumente dementes

Privilégio de um grupo tão falido - a lei e o divino comungam da mesma ideia
E a hipocrisia transcende. Descende. Ascende. Reproduzem filhos de juízos insensatos
Pois, mais vale ser aceito enquanto crente, que carregar a mácula da impiedade

E o juízo, qual bote da mente,
é certeiro





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