Ora, devo-lhes dizer
Ao contrário, aqui se vê
Coisas boas ao luar...
Que parado, nu se enfeita
A paisagem, endireita
Céu descansa feito mar
Não me venha com o verso
Ser bondoso ou perverso
Ares vão se exaurindo
A garganta fica acesa
Fica rouca, fica presa
O meu ar vai se esvaindo
Hoje falta-me o desejo
Falta o brilho, falta o beijo
Minha gana se distrai
Amanhã será diverso
Novamente o universo
Ao mistério nos atrai
Virá deus das profundezas
Dá-me de suas riquezas
Respirar um ar tranquilo
Me conduza ao respeito
Antes mesmo que o direito
Possa vir julgar ambíguo
Minha consideração
Falta-me a respiração
Quero o mundo ajudar
Mesmo refém do umbigo
Fraco enfrento o perigo
Repartindo o mesmo ar
Ao contrário, aqui se vê
Coisas boas ao luar...
Que parado, nu se enfeita
A paisagem, endireita
Céu descansa feito mar
Não me venha com o verso
Ser bondoso ou perverso
Ares vão se exaurindo
A garganta fica acesa
Fica rouca, fica presa
O meu ar vai se esvaindo
Hoje falta-me o desejo
Falta o brilho, falta o beijo
Minha gana se distrai
Amanhã será diverso
Novamente o universo
Ao mistério nos atrai
Virá deus das profundezas
Dá-me de suas riquezas
Respirar um ar tranquilo
Me conduza ao respeito
Antes mesmo que o direito
Possa vir julgar ambíguo
Minha consideração
Falta-me a respiração
Quero o mundo ajudar
Mesmo refém do umbigo
Fraco enfrento o perigo
Repartindo o mesmo ar